No âmbito do III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, a realizar em Bragança no Cine-Teatro Torralta entre os dias 26 e 28 deste mês, são inauguradas três exposições, no próximo sábado, dia 14, com a presença do Ministro da Cultura, conforme o seguinte programa:
15 h - Exposição de Pintura e Desenho. Centro Cultural Municipal
16 h - Mostra de Arte. Museu Abade de Baçal
17 h - Exposição Documental. Arquivo Distrital de Bragança
A Exposição Documental é, provavelmente, a maior mostra do século sobre Trás-os-Montes e Alto Douro. Iniciativa da Comissão Executiva do III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, do Arquivo Distrital de Bragança e do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, esta exposição retrata os principais eventos históricos, bem como as práticas sociais e culturais da região, exibindo um conjunto representativo de documentos e objectos artísticos que vão desde a paramentaria à ourivesaria, pintura e escultura.
Quanto à Mostra de Arte, organizada pela Cooperativa Árvore, do Porto, ela reúne cerca de quarenta trabalhos de treze artistas da região: José Chaves, Trindade Chagas, Miguel Barrias, Heitor Cramez, José Rodrigues, Gil Teixeira Lopes, João Vieira, Nadir Afonso, Graça Morais, Nuno Barreto, Dario Alves, Francisco Laranjo e Manuel Ferreira. Uma exposição onde aparecem sem dúvida alguns dos melhores artistas nacionais, e as suas obras.
A Exposição de Pintura e Desenho resulta do Concurso com o mesmo nome, promovido pelo Congresso e organizado pela Cooperativa Árvore, juntando uma selecção dos mais de cem trabalhos apresentados por artistas transmontanos e alto durienses. Durante o Congresso serão entregues os respectivos prémios, vencedor e duas menções honrosas.
Cada uma destas três exposições terá um catálogo a acompanhá-la, e pode ser vista até ao final de Outubro.
Refira-se ainda que a terceira edição do Congresso de Trás-os Montes e Alto Douro, promovida, entre outros, pela Associação de Municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro (AMTAD) e pela Federação das Casas de Trás-os-Montes e Alto Douro, pretende discutir de uma forma ampla as questões da identidade e cidadania dos transmontanos e alto-durienses, a promoção da Região e uma estratégia de desenvolvimento, assente na convergência das várias capacidades, quer pessoais quer institucionais.