O Comboio Histórico regressa à Linha do Douro a 04 de junho, estando programadas 37 viagens até 29 de outubro entre as estações do Peso da Régua e do Tua, anunciou hoje a CP.
A CP – Comboios de Portugal disse hoje, em comunicado, que a campanha de 2022 arranca a 04 de junho, com viagens todos os sábados, até 29 de outubro, e aos domingos, de 03 de julho a 09 de outubro.
A composição inclui cinco carruagens de madeira, datadas do início do século XX e a locomotiva a vapor, percorrendo o percurso habitual pelo Património Mundial da Humanidade, entre o Peso da Régua (distrito de Vila Real) e o Tua (distrito de Bragança), com paragem na vila do Pinhão. As carruagens possuem 254 lugares.
Antes da partida do comboio, na estação, há uma receção aos clientes e a bordo há animação com danças e cantares regionais.
Depois, no Pinhão (Alijó)os turistas podem observar os painéis de azulejos da estação e o abastecimento de água à locomotiva, e em Foz – Tua podem visitar o Centro Interpretativo do Vale do Tua.
O programa do Comboio Histórico na Linha do Douro arrancou no final da década de 90.
Na campanha de 2021, que decorreu entre 05 de junho e 30 de outubro, viajaram no comboio histórico cerca de 7.800 passageiros, a que correspondeu uma taxa média de ocupação de 96%.
De acordo com a empresa, do universo dos clientes que realizou o passeio no ano passado, 90% foram turistas nacionais, pertencentes a todas as faixas etárias.
Apesar do início da campanha ter decorrido sob certas restrições, impostas pela pandemia de covid-19, a “procura atingiu níveis superiores aos registados em anos anteriores”.
Segundo a empresa, em 2018 e 2019 viajaram no Comboio Histórico do Douro 6.190 e 5.420 clientes, respetivamente. Em 2020, devido à pandemia de covid-19, o programa sofreu condicionamentos.
Entre as principais propostas de melhoria que resultaram da consulta realizada pela CP aos clientes do Comboio Histórico do Douro encontram-se a inclusão da inversão da locomotiva no serviço e a realização de uma visita ao Centro Interpretativo do Vale do Tua.
Foto: António Pereira