A ACIB faz 100 anos e para comemorar a data estão agendadas uma série de solenidades, a primeira das quais terá lugar na antiga sede da associação, na Praça da Sé, com o descerramento da placa comemorativa do centenário da associação, pelas 16h00 no dia 5 janeiro.
Este espaço, agora restaurado, foi o escolhido para o arranque dos festejos por ser um "local nobre que guarda um sem número de memórias da associação", sublinha o presidente da associação, António Carvalho.
Seguem-se depois uma missa pelos comerciantes da cidade já falecidos, e um jantar convívio no salão de festas da Escola Emídio Garcia, onde terão lugar as homenagens e a entrega das medalhas comemorativas.
Segue-se o baile de gala, um ponto a recordar a tradição dos "bailes do comércio", frequentes na década de 50.
Mas as comemorações do centenário da ACISB não se esgotam no dia de amanhã. Ao logo de todo o ano a direcção da ACISB tem em perspectiva a realização de colóquios e conferências que deverão levar os associados a "repensar e a discutir a associação", explica António Carvalho, para que 2002 seja "o renascer do comércio tradicional".
Uma nova fase da associação a que corresponde um novo logotipo e até um novo nome: ACISB. Uma reclassificação que não tem implicações práticas na actividade da associação, uma vez que resulta de uma recente revisão dos estatutos que se encontravam "desadequados da realidade actual", já que hoje cerca de 80 por centos dos associados movem-se no sector dos serviços.
António Carvalho lamenta que a nova sede da associação não possa ser inaugurada este ano, como tinha planeado, uma impossibilidade que ficar a dever-se ao facto dos sucessivos secretários de Estado "terem faltado às suas promessas", mas espera que pelo menos possa ser lançada a primeira pedra da sua construção na mesma data em que se espera lançar a monografia em fase de elaboração, um historial exaustivo sobre a ACISB, em data ainda a fixar.
Inicialmente denominada Associação Comercial de Bragança, a ACIB teve, para além do seu papel no âmbito do comércio, um importante papel no âmbito cultural e recreativo, nos anos 40 a 60, enquanto Grémio do Comércio de Bragança, designação que manteve entre1939 e 1974.