Empresas do distrito de Bragança com receitas débeis em 2015

Segundo o Estudo Nacional de Competitividade Regional, elaborado pela plataforma Zaask, e que contou com a participação de mais de 1300 microempresas e empreendedores (que representam mais de 80% do tecido empresarial Português), Bragança fica com no segundo pior resultado nacional ao nível das receitas das suas empresas.
Bragança é também o distrito do país em que os empresários menos aconselham a abertura de novos negócios, posicionando a região com uma pontuação de 3 (numa escala de 5) quando a média nacional se situa nos 3,59.

Os empresários de Bragança consideram que a situação económica do distrito é favorável (2,83, quando a nível nacional os valores se fixam nos 2,47), colocando o distrito num segundo lugar a nível nacional. Na mesma linha, os valores cobrados aos clientes por parte das empresas de Bragança têm-se mantido estáveis, o que coloca o distrito no Top 3 em relação à evolução dos valores cobrados.

• Distrito de Bragança com o segundo pior resultado a nível nacional no que respeita às receitas das suas empresas no ano de 2015.
• Os empresários colocam o distrito como o pior do país para abrir novos negócios.
• Empresários revelam desconhecimento quase total dos programas de networking promovidos pelos organismos locais.
• No entanto, a situação económica do distrito é vista como bastante favorável, colocando-o num segundo lugar a nível nacional.
• Primeiro estudo que reflecte o sentimento de microempresas (até 10 trabalhadores) e empreendedores de norte a sul do país.

Vila Real é avaliado como o distrito mais fácil para abrir uma empresa

Segundo o Estudo Nacional de Competitividade Regional, elaborado pela plataforma Zaask, e que contou com a participação de mais de 1300 microempresas e empreendedores (que representam mais de 80% do tecido empresarial Português), Vila Real é o visto como o melhor distrito para se abrir uma empresa, com 3,21 pontos numa escala de 0 a 5, quando a média nacional se situa nos 2.94.

Quanto à situação financeira das empresas, os empresários consideram que o distrito está acima da avaliação média nacional, colocando-a no top 3 em Portugal.
Quanto a apoios governamentais, a grande maioria dos empresários de Vila Real não tem conhecimento acerca da existência de programas de formação destinados a pequenos empreendedores (79%). No entanto, no que toca ao conhecimento e programas de networking, a região encontra-se em segundo lugar, revelando-se acima da média nacional.

• Empreendedores de Vila Real aconselham a criação de novos negócios na região.
• Situação financeira das empresas de Vila Real está o Top 3 a nível nacional.
• O distrito encontra-se ainda em segundo lugar relativamente ao conhecimento dos empresários sobre programas de networking regionais.
• Ainda assim, 79% dos empresários desconhecem os apoios locais oferecidos por organismos governamentais e locais.
• Primeiro estudo que reflecte o sentimento de microempresas (até 10 trabalhadores) e empreendedores de norte a sul do país.

Dados Nacionais

A Competitividade nos Distritos

São muitos os empresários que aconselham a instalação de um novo negócio no seu distrito (49%), no entanto, 42% dos empresários optam por uma postura imparcial e os restantes acabam por desaconselhar o lançamento de um negócio no seu distrito. Importa realçar que são os empresários com um negócio mais recente que mais facilmente aconselham a sua criação.

A facilidade em lançar um novo negócio, é uma questão que divide a opinião dos empresários: 35% vê alguma ou muita dificuldade em lançar um novo negócio no seu distrito, 34% não considera nem fácil nem difícil e 31% considera haver facilidade na implementação de um novo negócio.
Também a facilidade de contratação nos diferentes distritos foi avaliada pelos empreendedores: 32% considera difícil contratar no seu distrito, enquanto 28% considera ser fácil recrutar. Viana do Castelo, Portalegre, Braga e Leiria destacam-se como sendo os distritos em que existe maior facilidade em contratar, segundo as microempresas.
Apoio do Governo Regional/Local
Como referido anteriormente, a maioria dos empresários (76%) não tem conhecimento da existência de programas de formação destinados a pequenos empreendedores. Entre aqueles que admitem conhecer estes programas, a maioria refere que são poucos (57%) ou quase nenhuns (11%). De destacar ainda que 19% dos indivíduos que reconhecem a existência dos programas não têm conhecimento acerca da quantidade oferecida anualmente.
Já os programas de networking promovidos pelos governos regionais/locais são ainda menos conhecidos entre os empresários, sendo que apenas 10% afirma ter conhecimento dos mesmos.

A empresa

A maioria dos inquiridos classifica a situação atual da empresa como razoável (53%) e 37% consideram-na má ou muito má. As empresas da Região Autónoma da Madeira, Santarém e Bragança são aquelas que avaliaram a sua situação financeira de forma mais negativa.

Apesar de tudo existe algum otimismo no que respeita à situação futura: cerca de metade dos empresários considera que a situação poderá melhorar (um pouco ou muito) ao longo do ano. São os representantes das empresas mais recentes quem mais tende a olhar para 2016 de forma mais positiva. Viana do Castelo e a Guarda são os distritos mais otimistas face às perspectivas futuras, enquanto Portalegre olha para as mesmas com um maior pessimismo.

Situação económica nacional/distrito

Foi ainda pedido aos empresários que avaliassem a situação económica do país e do seu distrito, nos 12 meses anteriores. De uma forma geral, a avaliação da situação económica é má, situando-se a média de ambas as questões abaixo do ponto médio da escala. Ainda assim, os indivíduos tendem a avaliar de forma mais negativa a situação económica do país (56% consideram-na muito má ou má face a 51% para o distrito) e de forma mais positiva a situação do distrito (9% consideram-na boa ou muito boa face a 6% para o país).

Algumas curiosidades sobre os distritos

- Viseu e Portalegre são os distritos que os empresários locais mais recomendam para lançar um novo negócio;
- Vila Real e Aveiro são os distritos onde é mais fácil lançar um negócio;

- Viana do Castelo e a Região Autónoma dos Açores é onde as empresas locais sentem maior acompanhamento por parte dos Governos Regionais/Locais e no extremo oposto, Beja destaca-se como o distrito que menos sente esse acompanhamento;

- Viseu e Beja são os distritos onde é mais difícil recrutar;

- As Regiões Autónomas dos Açores e Madeira são as que mais conhecem a existência de acções de formação promovidas pelo governos regionais, enquanto de Viana do Castelo e Vila Real são as que têm conhecimento de mais acções de networking.

- O Porto situou-se sempre à frente de Lisboa em todas as perguntas, com excepção do optimismo face à evolução da situação financeira das empresas, nos próximos 12 meses, em que os empreendedores Lisboetas se mostraram mais optimistas que os Portuenses.

- Os empreendedores de Viana do Castelo são aqueles que sentem uma maior satisfação com a sua situação, quer sobre a facilidade em recrutar, como sobre a situação económica da empresa e dos distrito e as perspectivas futuras, entre outras, em que apresentam melhores dados do que o resto do país.

A Zaask e o Estudo

A Zaask realizou o Estudo de Competitividade Regional para micro e pequenas empresas no sentido de ir ao encontro da sua missão de ajudar os pequenos empreendedores e empresas a aumentar o seu volume de negócios. Como tal, a Zaask propôs-se saber qual o sentimento destes sobre a competitividade dos respectivos distritos, para entender onde existem as boas práticas que podem ser aplicadas a outros distritos e onde estão as falhas que podem receber um maior foco por parte das autarquias e organismos públicos para uma eficaz resolução das mesmas.

Francisco Serra e DTM

https://www.zaask.pt/portugal



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