O Conselho Municipal de Educação deliberou, por esmagadora maioria, deliberar contra a fusão de agrupamentos escolares no concelho de Vila Pouca de Aguiar.

Para o autarca Domingos Dias, a posição da Câmara Municipal é clara, dado que «estamos completamente contra a fusão dos agrupamentos e tudo faremos para demonstrar que é uma medida errada», lembrando a luta de muitos anos para se conseguir estabelecer o ensino na zona Norte do concelho.

Os agentes educativos presentes no Conselho Municipal de Educação partilham da opinião do autarca porque, afirmam, «é voz corrente entre os professores que a fusão seria prejudicial em termos pedagógicos» e, adiantou outro docente, «os órgãos de gestão funcionam bem pelo serviço de proximidade que prestam aos alunos». Nesta reunião, acrescentou-se a necessidade de aprofundar a proximidade entre professores e alunos, mais convivência e uma escola mais afectiva.
O vereador do pelouro, Alberto Machado, recordou aos presentes que a Carta Educativa foi homologada pelo Ministério da Educação e a verdade é que o estipulado não se verifica na realidade, por responsabilidade da própria tutela.

Todos os agentes educativos presentes no Conselho Municipal de Educação deram parecer negativo à possibilidade de, já no próximo ano lectivo, se avançar com os reagrupamentos, à excepção do director do Centro de Área Educativa, Virgílio Pinto, que representa o Ministério da Educação.

Ainda nesta reunião, o edil Domingos Dias fez uma síntese da actividade municipal na educação, onde se realça uma rede de transportes regularizada e para 1120 alunos, as Actividades de Enriquecimento Curricular que são prestadas aos alunos, os apoios às famílias carenciadas com materiais escolares e o aumento de actividades na biblioteca, dada a actual situação das piscinas municipais.

A este propósito, o autarca referiu que o encerramento da piscina se deve às deficiências estruturais a nível de equipamento e construção. Para colmatar essas lacunas seriam necessários 400 mil euros de investimento. De forma a evitar perigo para a saúde pública, nomeadamente a legionella que poderia vir a surgir pela deficitária circulação de ar, optou-se por encerrar as piscinas de forma temporária.

No Conselho Municipal de Educação, que decorreu no Museu Municipal (a 24 de Março), estiveram perto de duas dezenas de agentes educativos do concelho de Vila Pouca de Aguiar.



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