O presidente da câmara de Vila Real disse hoje que há 427 empresas em ‘lay-off’ no concelho, número que aumenta para 1.484 no distrito, com processos validados e pedidos após o início do estado de emergência.

Rui Santos referiu que se tratam, na sua maioria, de pequenas e médias empresas que recorreram ao ‘lay-off’ depois de decretado o estado de emergência, em meados de março, por causa da pandemia de covid-19 que originou também o encerramento total ou parcial de muitos estabelecimentos e serviços.

De acordo com o autarca, até quinta-feira foram validados os processos de 427 empresas no concelho e 1.484 no distrito de Vila Real.

Estes são, salientou, “os processos que estão validados, tratados e a ser pagos”, havendo outros, “já poucos, que ainda não estão completamente validados”.

“Por um lado é sinal que, por parte do Instituto da Segurança Social, houve capacidade para ajudar as empresas nesta altura de calamidade e de emergência e, por outro lado, também significa claramente uma descida muito significativa da atividade económica no concelho de Vila Real e no distrito, e isso é preocupante”, afirmou.

Portugal encontra-se em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março e está a concretizar, de forma faseada, o plano de desconfinamento e de retoma da economia.

Rui Santos disse que o regresso à normalidade está a “ser lento, mas seguro” em Vila Real. “Julgo que lentamente a retoma vai acontecendo”, frisou.

Para ajudar os setores que terão “maiores dificuldade no futuro próximo”, como “é o caso da restauração”, a Câmara de Vila Real vai anunciar, na terça-feira, um “conjunto de medidas”.

A segunda fase do desconfinamento anunciado pelo Governo acontece na segunda-feira, dia em que se prevê a reabertura de restaurantes e cafés, mas também de estabelecimentos de ensino.

Exatamente por isso e para “dar confiança e segurança às famílias”, a autarquia decidiu testar os professores e funcionários que regressam às aulas presenciais.

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Marão – Douro Norte fez também o rastreio aos funcionários das creches que vão reabrir.



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