O município e a associação comercial de Macedo de Cavaleiros prepararam um concurso para chamar consumidores ao comércio tradicional e amenizar o impacto da pandemia na época de compras que era o “subsídio de natal” dos negócios locais.

“Compre em Macedo de Cavaleiros” é o apelo do concurso apresentado hoje pelas duas entidades que vão oferecer, por cada valor de 25 euros de compras nos estabelecimentos do concelho, cupões para concorrer a um leque variado de prémios, como um automóvel, uma moto, eletrodomésticos, equipamento eletrónico ou vales de compras de diferentes valores.

O concurso prolonga-se até junho de 2021 e arranca a 15 de dezembro, com o propósito de, num ano de pandemia de covid-19, ter impacto nas compras de Natal, a época do ano que o presidente da Associação Comercial, Paulo Moreira ilustrou que equivale para o comércio ao “13º mês” ou “subsídio de Natal”.

A ideia das entidades promotoras é atenuar as consequências das restrições impostas para contenção da pandemia e a crise económica que lhe está a associada e tentar criar algum entusiasmo para levar os compradores aos estabelecimentos comerciais.

O presidente da Câmara, Benjamim Rodrigues, não especificou o valor concreto, mas aponta para um investimento de “40 mil euros” na aquisição dos prémios a sortear, que será feita a empresas deste com concelho do distrito de Bragança.

O concurso arranca a época de Natal para os comerciantes tentarem ter algum retorno, mas prolonga-se até junho, para coincidir com outras épocas de maior consumo como o Carnaval dos Caretos de Podence Património da Humanidade e a Páscoa.

O sorteio será feito e os prémios entregues a 29 de junho, o dia do Município.

O autarca afirmou que o impacto da pandemia ainda não tem reflexos maiores ao nível do desemprego localmente, mas aponta para perdas médias nos negócios “na ordem dos 40%”.

O presidente da Câmara do concelho que se encontra no mapa de risco muito elevado entende que se “justificam em contexto de pandemia” as medidas adotadas pelo Governo porque “se a situação se agravar, têm de ser tomadas medidas mais drásticas”.

O problema, para o presidente da Associação Comercial, Paulo Monteiro, é que “não há uma diferenciação entre os concelhos que tê mais população em relação aos que têm menos” e o tratamento é igual a nível nacional.

“A lei é nacional e acaba por prejudicar o concelho e o distrito”, afirmou.

A associação tem cerca de 500 associados e apenas cem com as quotas em dia.

Entre as ajudas que preparadas, consta também a disponibilização de plataformas para vendas online para apoiar as empresas que queiram, como disse.

Foto: AP



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