A Inspecção Geral de Saúde vai instaurar processos disciplinares a uma médica obstetra e uma enfermeira do hospital de Mirandela que acompanharam um parto que resultou em danos irreversíveis para o recém nascido.
Numa primeira avaliação dos factos, a inspecção atribui às duas profissionais «conduta indiciariamente infractória» na assistência ao parto, no dia 11 de Fevereiro de 2003.
Segundo um relatório do hospital de Santo António, no Porto, o bebé terá sofrido uma asfixia por parto prolongado que lhe causou 95 por cento de incapacidade, o que o obriga a viver no hospital desde o dia em que nasceu.