O XXIV congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) realiza-se entre 29 e 30 de novembro, em Vila Real, vai juntar cerca de 1.200 participantes e tem como tema “Descentralizar. Regionalizar. Melhor Portugal”.
“Estarão presentes mais de 1.200 pessoas, em representação de todos os municípios do continente, Açores e Madeira”, afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Vila Real, o socialista Rui Santos.
Segundo o autarca, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, estará presente na sessão de abertura e o primeiro-ministro, António Costa, foi convidado para o encerramento.
O XXIV congresso da ANMP tem como tema “Descentralizar. Regionalizar. Melhor Portugal”.
Rui Santos especificou que, durante dois dias, se debaterão “um conjunto de temas determinantes para o futuro próximo de Portugal”, como a organização do Estado e, neste caso, dando um “grande enfoque” à descentralização e à regionalização.
Falar-se-á ainda no “modelo de desenvolvimento do país”, com destaque para as questões demográficas, as alterações climáticas, a coesão territorial, a mobilidade e as acessibilidades.
Em cima da mesa estarão ainda assuntos relacionados com o financiamento das autarquias e os recursos humanos na administração local.
“Este será um momento de afirmação de Vila Real no contexto nacional. Para nós é um gosto, um orgulho e uma honra ter, pela primeira vez, um congresso com esta dimensão a realizar-se no nosso concelho”, afirmou Rui Santos.
Junto ao teatro municipal decorrem já os preparativos, com a montagem de uma tenda de grandes dimensões, que será o palco principal do congresso. Naquela zona da cidade verificar-se-ão algumas alterações de trânsito e ainda de estacionamento.
“Para Vila Real isto representa também um fator de negócio muito interessante, porque os hotéis estão cheios, e perspetiva-se um impacto muito positivo na restauração. Julgo que o impacto financeiro imediato e também mediático terá dividendos”, salientou o autarca.
A ANMP realiza congressos de dois em dois anos - um logo a seguir às eleições autárquicas, no qual são eleitos os seus dirigentes, e outro a meio do mandato de quatro anos.