A continuidade do polo de Chaves da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a ser estudada e, a 11 Novembro, o Conselho Geral irá votar o seu futuro.

O reitor da UTAD, Carlos Sequeira, revelou esta sexta-feira à Lusa que o polo de Chaves «nunca teve» dimensão e expansão «muito grandes». Assim, frisou, ou se consolida ou se encerra o polo, porque não se quer assistir a «uma morte lenta», nem manter este «lume brando».

O reitor considera que a instituição tem de ser \"realista\" e analisar quais as perspectivas futuras do polo, porque os pretextos para o encerrar existem há já muito tempo. O responsável afirmou ainda que quando foram criados os polos existia uma política expansionista, mas a situação alterou-se e as exigências tornaram-se maiores.

Carlos Sequeira revelou que ainda nenhuma decisão foi tomada, pelo que a continuidade do polo de Chaves será apreciada e votada no dia 11 de Novembro.

O presidente da Câmara de Chaves, João Batista, afirmou esta sexta-feira à Lusa que a UTAD não tem \"razão nenhuma\" para encerrar o polo de Chaves porque, em termos económicos, um aluno em Chaves \"fica mais barato\" do que um estudante em Vila Real.



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