abertura das mesas de voto para as eleições presidenciais de hoje decorreu com normalidade na generalidade do país, à excepção do boicote que se regista em Cabeceiras de Basto e do roubo de material no Pinhão.

Fonte da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que ainda não confirma oficialmente problemas nestas duas assembleias de voto, afirmou à Lusa que as chamadas recebidas se prendem com questões \"recorrentes\" em dias eleitorais como dúvidas sobre o voto acompanhado e a propaganda nas imediações.

Os pedidos de voto acompanhado por pessoas que não são invisuais mas que têm dificuldades, são algumas das principais dúvidas suscitadas pelas mesas eleitorais.

Segundo a fonte da CNE, só pode votar acompanhado quem apresentar um atestado médico do centro de saúde a referir a incapacidade.

Relativamente à propaganda das imediações das assembleias de voto, fonte da CNE refere que apesar da lei proibir a existência de \"outdoors\" e outro material a menos de 500 metros das assembleias de voto, não se pode considerar crime pois não é activo.

\"O próprio edifício da assembleia de voto tem de ser preservado, mas nas imediações por vezes é difícil retirar toda a propaganda em pouco mais de 24 horas\", referiu a fonte.

Até ao momento, registam-se problemas apenas em duas assembleias de voto: Cabeceiras de Basto, na freguesia de Passos, e no Pinhão, concelho de Alijó.

Em Cabeceiras de Basto, um grupo de 70 eleitores impediu a abertura da mesa de voto concentrando-se em frente à Junta de Freguesia e enfrentando o contingente Policial destacado no local.

Os eleitores queixam-se que a Câmara Municipal tem boicotado as actividades da Junta.

No Pinhão, a mesa de voto não abriu devido ao alegado roubo de material para as presidenciais pertencente a elementos da mesa eleitoral.

Os elementos da mesa de voto do Pinhão queixaram-se do roubo de um saco com material, ainda não especificado, o que impediu a abertura das urnas às 08:00.

Nesta vila circularam durante os dias que antecederam as eleições panfletos que apelavam à abstenção como forma de protesto contra a forma como o Pinhão está ser \"tratado\", nomeadamente, a retirada de efectivos da GNR, o corte de alguns horários de comboios por parte da CP e, agora, a transferência dos dois carteiros do posto local.



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