Os autarcas cujos municípios integram a Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes, que reuniu esta terça-feira pela primeira vez, em Bragança, consideram que se deu um passo no sentido da regionalização.

Depois das várias tentativas falhadas para criar a Comunidade Urbana de Trás-os-Montes (CITM), há cerca de cinco anos, 15 municípios dos distritos de Bragança e Vila Real (Alfândega da Fé, Boticas, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços, Vila Flor, Vila Pouca de Aguiar, Vimioso e Vinhais) conseguiram o que se julgava impossível: entenderam-se para constituir a Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes. Pela primeira vez, frisou o presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCRN), Carlos Lage, \"tiveram coragem de ultrapassar as diferenças e as rivalidades\".

O consenso conseguido foi considerado \"uma boa surpresa, por se tratar de uma região heterogénea e com muitos contrastes\", acrescentou.

Os presidentes das Câmaras de Bragança e Mirandela, Jorge Nunes e José Silvano, respectivamente, consideram que se tratou de um \"momento histórico\" e um primeiro passo para a Regionalização. No entanto, Silvano afirmou que se trata de \"um escolho\" no processo da Regionalização, \"porque estas questões são importantes se tiverem legitimidade democrática\". João Batista, autarca de Chaves, salientou a possibilidade de \"desenvolvimento\", uma vez que já dispõem de um plano e de acções concretas, que a comunidade pode trazer à região, além de que pode ser uma forma de construir a Regionalização a partir das bases e não imposta.

Ontem foi analisada a gestão do Plano Territorial de Desenvolvimento de Trás-os-Montes, que inclui um montante global de 115 milhões de euros de investimento no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional.



PARTILHAR:

Hospital veterinário da UTAD

Ainda deixou cair umas notas