A Unidade de Cuidados Continuados (UCC) de Montalegre, um investimento de 3,6 milhões de euros, vai criar 40 postos de trabalho diretos e deverá começar a acolher utentes no início de 2012.
Para o presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues, esta infraestrutura é um «imperativo moral» para a região porque cria 40 postos de trabalho diretos e melhora «significativamente» a prestação de cuidados de saúde à população.
A futura UCC de Montalegre terá capacidade para acolher 40 utentes, entre os quais 30 de longa duração e 10 de média duração.
Além disso, irá criar 40 postos de trabalho diretos divididos entre enfermeiros, técnicos superiores e auxiliares de ação médica.
De forma indireta, esta estrutura de saúde vai ainda criar \"alguns\" postos de trabalho relacionados com o fornecimento de refeições, lavagem de roupa e terapia da fala.
\"Esta é uma forma de fixar as pessoas no concelho e evitar a emigração ou a fuga para o litoral\", frisou o autarca.
Esta região, acrescentou, não tem \"grandes oportunidades\" profissionais, pelo que as pessoas saem do concelho e com esta obra estamos a \"ajudar\" a fixar 40 famílias.
Situada nas imediações do centro escolar, num terreno da Misericórdia, a Unidade de Cuidados Continuados irá servir, no futuro, o novo lar da terceira idade, projeto integrado na regeneração urbana da vila.
Dos 3,6 milhões de euros, valor da infraestrutura, o Governo irá comparticipar 750 mil euros.
Fernando Rodrigues salientou que, além deste valor, o Governo garantiu um acordo de cooperação que assegura o funcionamento com financiamento de \"cerca de 87 euros\" por utente de média duração e \"cerca de 58 euros\" por doente de longa duração por dia.
O investimento nesta estrutura é, segundo o edil, um \"enorme esforço\" financeiro, mas \"não afeta as contas da autarquia\".
Ressalvando que as rendas provenientes do parque eólico, 40 mil euros/mês, vão \"saldar\" todas as despesas da construção da UCC e permitir outros encargos nesta área.
Apesar do \"grande\" encargo financeiro, o autarca adiantou que investir nesta obra é uma forma de \"libertar\" camas nos hospitais e prestar um serviço \"necessário\" a uma população envelhecida.