Este ano o cartaz do FARPA tem a duração de seis dias, de 4 a 9 de Agosto e volta a apostar, essencialmente, no teatro e na música de cariz diverso, mas também prevê um espectáculo de dança e uma exposição de pintura.
Apesar do esforço que a Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães faz para manter o evento, reconhece que o modelo começa a ficar gasto e, em princípio, no próximo ano já será diferente. \"Há algum tempo que pensamos em fazer outro tipo de festival\", revela a presidente da colectividade, Fernanda Cardoso, admitindo que o actual modelo \"está gasto\". As primeiras edições conseguiram mesmo grande mediatismo nacional devido ao arrojo um festival de artes de quase duas semanas numa pequena aldeia transmontana.
Até agora a renovação tem sido difícil, pois os apoios também têm vindo a decrescer, o que só por si já torna difícil manter o evento. O próprio Ministério da Cultura \"chegou a dar cinco mil euros ao FARPA e neste momento o apoio está reduzido a mil\", sublinhou Fernanda Cardoso, que espera também pela ajuda do IPJ e da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
Cobrar bilhete para entrar no FARPA, permitindo amenizar o esforço financeiro, afigura-se, para já, \"tarefa quase impossível e delicada\", pois segundo a dirigente as pessoas poderiam não aceitar de bom grado essa medida. Assim, todos os espectáculos continuam a ter entrada grátis.