O Ministério da Saúde recusou, sexta-feira, responsabilidade no encerramento do Hospital da Régua, previsto até Dezembro, referindo que se trata de uma decisão do anterior Governo socialista.

Através de uma nota enviada à Agência Lusa, fonte do Ministério da Saúde afirmou que a \"decisão do encerramento do Hospital D. Luís I, na Régua, não foi da responsabilidade do actual ministro da Saúde\", Paulo Macedo.

A reacção do ministério surge depois do pedido de esclarecimentos ao Governo feito pelos deputados do PS eleitos pelo círculo eleitoral de Vila Real.

O ex-ministro socialista Pedro Silva Pereira e Rui Santos querem saber se o Ministério da Saúde tem a intenção, no seguimento da \"sua política de contração da despesa\", de encerrar o Hospital da Régua e se está prevista a deslocalização do Centro Oftalmológico para o novo Hospital de Lamego, que deverá entrar em funcionamento em Janeiro de 2012.

A Câmara da Régua disse na quinta-feira ter sido surpreendida pela decisão ministerial de encerrar entre Outubro e Dezembro o Hospital D. Luís I, uma unidade que diz ter \"uma população alvo de cerca de 50 mil utentes\".

A autarquia liderada pelo social-democrata Nuno Gonçalves lamentou ter tomado conhecimento do encerramento do hospital \"apenas por terceiros e na altura em que a mesma foi comunicada em reunião aos funcionários do hospital\".

No Hospital D. Luís I está instalado o Centro Oftalmológico, em funcionamento desde finais de Março de 2009, que representou uma das grandes apostas do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

Esta unidade, que está a eliminar a lista de espera em oftalmologia nesta região, representou um investimento de 1,5 milhões de euros em obras de adaptação e equipamento.

Este hospital possui ainda as valências de cirurgia de ambulatório, medicina interna e consultas externas.

O CHTMAD compreende as unidades hospitalares de Chaves, Vila Real, Peso da Régua e Lamego.



PARTILHAR:

Tenis de mesaß

Hospital de Peso da Régua