O presidente da Casa do Douro admitiu domingo demitir-se, mas remeteu a decisão para os próximos dias, depois de uma reunião entre os vitivinicultores a decorrer no início da semana.

"A demissão, não só minha mas eventualmente de todos os órgãos sociais da Casa do Douro, é uma possibilidade, mas tal depende da decisão dos agricultores que representamos", afirmou à Lusa Manuel António Santos.

"Não dependo de ministros ou de secretários de Estado mas sim dos agricultores, que têm de decidir o que querem fazer acerca da forma como a Casa do Douro tem vindo a ser tratada pelo poder político", explicou o responsável.

O responsável da casa do Douro reagia às declarações do ministro-adjunto, José Luís Arnaut, e do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Bianchi de Aguiar, sábado, sobre os funcionários públicos ao serviço da instituição.

No sábado, o ministro José Luis Arnaut anunciou que o Governo iria pagar os salários dos funcionários públicos ao serviço da Casa do Douro, mas, na mesma cerimónia, Bianchi de Aguiar clarificou estas medidas, afirmando que esta verba (dos salários) seria descontada nos serviços que a Casa do Douro presta ao Instituto do Vinho do Porto.



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