Uma mulher de Bragança tem parado há quatro anos um carro, que comprou há cinco, porque nunca conseguiu registar a viatura em sem nome, nem conseguiu que os documentos lhe fossem entregues pelo concessionário.
O caso já foi julgado em tribunal, na sequência de uma acção cível movida pela compradora, Conceição Pereira, que condenou o estabelecimento comercial a entregar os documentos e a pagar-lhe uma indemnização pela desvalorização do veículo.
A sentença foi proferida em Fevereiro de 2006, mas até agora ainda não foi cumprida.
A situação remonta a 2003. Conceição Pereira comprou um automóvel semi-novo num stand, em Bragança, por 7500 euros, para além de ter ainda \"dado\" o valor do carro velho que possuía.
Na altura da aquisição foi-lhe emitida uma declaração de venda por um mês. No entanto, acabou por circular durante um ano com documentos de declaração de venda passadas mensalmente pelo concessionário.
Uma situação considerada ilegal. Por receio de ser autuada pelas autoridades, Conceição Pereira arrumou o carro e desde então não voltou a circular com ele.
A execução da sentença de Fevereiro de 2006 foi entregue a uma solicitadora, mas até agora não foi cumprida.