São acusados de crimes de lenocínio, auxílio à emigração ilegal, angariação de mão-de-obra ilegal, coacção e ofensas à integridade física agravada.

O Ministério Público já deduziu a acusação contra os empresários ligados a casas de alterne detidos em Bragança em Fevereiro. São acusados de crimes de lenocínio, auxílio à emigração ilegal, angariação de mão-de-obra ilegal, coacção e ofensas à integridade física agravada.

No Tribunal de Bragança estão a correr três processos separados. O caso do bar Nick Havanna envolve seis arguidos. Três dos quais estão em prisão preventiva a aguardar julgamento.

Quanto ao bar Top Model, há dois arguidos. O proprietário que está em prisão preventiva e é acusado de 51 crimes de lenocínio, quatro crimes de coação, um crime de auxílio à emigração ilegal e da prática de um crime de ofensas à integridade física agravada. A sua companheira, co-arguida no processo, é acusada de 50 crimes de lenocínio e de um crime da prática de um crime de auxílio à emigração ilegal, encontrando-se em liberdade mediante uma caução monetária.

O processo da discoteca ML ainda está em fase de instrução. A discoteca está encerrada, mas não há detidos neste caso.

Os três bares permanecem encerrados até à conclusão dos respectivos processos e as contas bancárias dos arguidos mantém-se arrestadas. Recorde-se que em Fevereiro as rusgas foram desenvolvidas em simultâneo às três casas de alterne, tendo sido encontradas 43 mulheres brasileiras, que o tribunal ouviu os depoimentos para memória futura e em que a acusação se terá baseado.



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