A Câmara Municipal de Vila Real pretende apostar num plano em prol do desenvolvimento do andebol. Para isso assinou um protocolo com a Federação Portuguesa de Andebol de forma a que, em conjunto, trabalhem para o desenvolvimento desta modalidade no concelho de Vila Real, conquistando os jovens vila-realenses. "Das modalidades pobres, esta é a das mais importantes do nosso país", frisou Manuel Martins, presidente da Câmara de Vila Real que, na assinatura do protocolo, confessou ter sido, enquanto jovem, um praticante desta modalidade. Para além disso, acredita que "o andebol é uma das poucas modalidades que permite aos jovens atingirem um topo de carreira" e, para que tal aconteça, "é preciso criar condições para revitalizar esta modalidade. Se calhar é preciso ir lá bem fundo, às escolas primárias", garantindo, ao mesmo tempo, que a Câmara Municipal irá fazer o possível para "despertar a população de Vila Real para o desporto e para esta modalidade".
Satisfeito com o acordo efectuado com a autarquia vila-realense, Luís Santos afirmou não ter "qualquer dúvida quanto ao êxito deste protocolo" e lembrou o "excelente trabalho que a Associação de Andebol de Vila Real já tem vindo a efectuar".
Promover e apoiar as acções de divulgação e propaganda que possibilitem um conhecimento adequado das acções e actividades do Andebol, promover acções de formação de agentes desportivos, apoiar directamente os docentes de educação física ou outros agentes desportivos para o fomento e a prática do Andebol e apoiar a actividade dos clubes federados existentes no concelho são algumas das responsabilidades que ficaram a cargo da Federação Portuguesa de Andebol após a assinatura do Protocolo. Quanto à Câmara Municipal de Vila Real, compete-lhe disponibilizar as instalações desportivas adequadas à prática do andebol, comparticipar nos encargos que envolvam as acções previstas no protocolo, garantir o transporte dos jovens entre o estabelecimento de ensino e as estruturas do concelho e divulgar as diversas acções a desenvolver. Para além disso, a Câmara tem já em vista a construção de um pavilhão multiusos, orçado em 900 mil contos, e que o presidente espera concluir até ao final do seu mandato. "Trata-se de uma verba elevada para a Câmara Municipal, mas vamos encontrar uma engenharia financeira para levar este projecto a bom porto", remata Manuel Martins.
