A desidratação ocorre quando uma pessoa não bebe água em quantidade suficiente para repor os fluídos perdidos pelo organismo através do mecanismo normal da transpiração ou em caso de vómitos e diarreia.
Como tal, é importante ajudar a vítima a hidratar-se, para evitar que uma ligeira desidratação se transforme num problema mais grave. Os sintomas da desidratação começam a surgir quando o organismo perde apenas 1% dos seus fluídos.
Desidratação ligeira – Sinais e sintomas:
- Cansaço invulgar, sede, dor de cabeça, boca, lábios e olhos secos,
- Fraqueza muscular e possíveis cãibras
- Tonturas ou sensação de cabeça leve, quando está de pé
Desidratação moderada a grave – Sinais e sintomas:
- Indisposição relacionada com o calor
- Sede crescente
- Irritabilidade
- Urina mais escura e pouco frequente, podendo mesmo deixar de urinar
- Presença de prega cutânea, isto é, depois de beliscada e pele não volta ao normal – (sobretudo em bebés e idosos)
- Convulsões (contrações involuntárias e generalizadas dos músculos)
Estas duas últimas situações ocorrem nos casos mais graves.
O que fazer:
- Se a vítima estiver consciente e falar bem consigo, sente-a e dê-lhe a beber água em pequenos goles, de forma compassada, mas repetida e persistente.
- Em caso de vómitos e/ou diarreia, existem preparados hidratantes que poderá obter numa farmácia;
- Não lhe dê nada para comer, porque poderá desidratar ainda mais a vítima.
- Aconselhe a vítima a descansar num local abrigado do calor. Ela deverá começar a melhorar, mas se isso não acontecer procure apoio médico.
Atenção:
- Nunca dê nada a beber a uma vítima inconsciente, porque ela poderá engasgar-se e sufocar;
- Não coloque sal na água que oferecer à vítima
- Se a vítima ficar inconsciente ou tiver alguma convulsão ligue de imediato 112.
A emergência médica começa em si. Colabore com o INEM. Juntos, podemos salvar vidas!
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