A administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) vai permanecer inalterada até ao final do mandato.
O Governo avançou com a redução das administrações das empresas públicas para cinco elementos mas a medida só entrará em vigor quando acabarem os actuais mandatos.
Só em 2012, quando cessar o mandato da actual administração, é que tem efeito a alteração pretendida pelo Governo de reduzir o número de administradores, numa medida incluída no Plano de Estabilidade de Crescimento.
Inicialmente, uma resolução do Conselho de Ministros previa que essa alteração acontecesse já no início deste ano.
Essa alteração ao decreto-lei foi publicada na semana passada em Diário da República e de facto entrou em vigor a 1 de Janeiro.
Mas permite que as actuais administrações se mantenham em funções até final do presente mandato.
Que no caso do CHNE se prolonga até 2012.
Ou seja, só quando acabar o mandato desta administração se procederá a uma redução dos actuais sete para cinco elementos, sendo que o presidente, o director clínico e a enfermeira directora terão obrigatoriamente de permanecer.
A estes acresce a possibilidade de ser nomeado pelas autarquias abrangidas pelo Centro Hospitalar, um vogal não executivo que não auferirá qualquer vencimento.
Dos seis hospitais empresa existentes, apenas dois têm administrações de sete elementos, o número máximo permitido até aqui em função da dimensão e complexidade do Centro Hospitalar.
Um deles é precisamente o Centro Hospitalar do Nordeste, criado em 2005, e que engloba os hospitais de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.