O Desportivo de Chaves, que regressou à II Liga portuguesa de futebol, vai manter a quota anual em 50 euros, divulgou hoje o clube transmontano no plano de atividades, aprovado por maioria em assembleia de sócios.

Na apresentação do orçamento e plano de atividades durante a assembleia geral extraordinária, que decorreu hoje no auditório Eng.º Luiz Coutinho, em Chaves, o presidente da direção, Bruno Carvalho, anunciou que a quota anual se irá manter na temporada 2024/2025, na qual espera que a equipa principal possa regressar à elite do futebol português.

O responsável lamentou a despromoção à II Liga, razão pela qual a direção do Desportivo de chaves “prevê, no âmbito da quotização, não proceder a qualquer aumento, mantendo os valores da temporada 2023/2024”.

“Quando subimos, subimos todos, quando descemos, descemos todos, e temos, todos, de fazer os possíveis para voltar ao lugar onde devemos estar”, justificou Bruno Carvalho.

A quota anual de adulto mantém-se nos 50 euros, tal como o valor da quota dos menores, entre os três e os 18 anos, que se mantém nos 25 euros.

Os reformados que recebem abaixo do Indexante dos Apoios sociais (IAS) continuarão a pagar 30 euros de quota, enquanto as crianças até três anos pagarão 15 e a categoria de sócio/atleta pagará os mesmos 35, com direito a entrada livre no estádio em todos os jogos da próxima temporada.

Bruno Carvalho garantiu, ainda, que os sócios pagantes vão continuar a usufruir de prioridade na aquisição de ingressos e de descontos no valor dos bilhetes.

Os sócios poderão adquirir um passe anual para a entrada no estádio em toda a temporada 2024/2025, ou comprar bilhete jogo a jogo, sendo que o valor das entradas será definido posteriormente pela SAD do Desportivo de Chaves.

O presidente da direção assegurou, ainda, que a equipa profissional, sob alçada da SAD, “irá tentar a promoção à I Liga, dando o seu contributo no sentido da continuidade do percurso de reestruturação e relançamento” do emblema transmontano.

Quanto ao departamento de formação, a direção decidiu não aumentar o valor da mensalidade paga pelos atletas.

O orçamento e plano de atividades do emblema flaviense prevê receitas no valor de 490.000 euros e despesas na ordem de 480.000 euros.

A proposta da direção foi aprovada por maioria, com 356 votos a favor, 156 abstenções e 46 votos contra dos cerca de 40 associados presentes.

O conjunto de Trás-os-Montes viu confirmado o regresso à II Liga à penúltima jornada de 2023/24, ao perder com o Famalicão e deitar por terra a derradeira hipótese de lutar pela permanência, para terminar a época no último posto, com 23 pontos.

Nas restantes modalidades, Bruno Carvalho adiantou que poderão ser constituídos grupos de treino e constituídas equipas de diferentes modalidades, nomeadamente futebol feminino, futsal, BTT e andebol, dependendo do número de atletas que venham a inscrever-se e da disponibilidade de horas para treinos e jogos de algumas modalidades nos locais cedidos pela autarquia local.

Bruno Carvalho abordou ainda "a dificuldade em conseguir ter modalidades autossustentáveis", fruto, em parte, da localização geográfica do clube, destacando o empenho dos atletas e das suas famílias no desenvolvimento dos escalões de formação do emblema transmontano.



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