O Desportivo de Chaves quer a manutenção no regresso à I Liga portuguesa de futebol, após três anos, mantendo o treinador, mas recheando o plantel com reforços, dois deles recrutados na vizinha Espanha.

Os transmontanos preparam a 17.ª participação no principal escalão com o mesmo timoneiro que devolveu o clube ao topo do futebol português, o técnico Vítor Campelos, de 47 anos.

A subida surgiu na derradeira oportunidade da época 2021/2022, após o terceiro lugar na II Liga, com os flavienses a eliminarem o Moreirense, antepenúltimo da I Liga, no ‘play-off’ de acesso ao principal escalão.

O plantel tem sofrido várias alterações neste defeso, com 13 reforços já garantidos, entre estes dois espanhóis, os avançados Héctor Hernández (ex-Rayo Majadahonda) e Jonny Arriba (ex-Villarreal).

Além da aposta no mercado do país vizinho, o clube da cidade que faz fronteira com a Galiza assegurou também dois centrais, o experiente Steven Vitória (ex-Moreirense) e Nélson Monte (ex-Almería, Espanha), ou os laterais esquerdos Sandro Cruz, emprestado pelo Benfica, e Euller Cavalcanti (ex-AEL Limassol).

A SAD flaviense também tem contratado jogadores mais jovens ou que militavam em escalões inferiores, como o guarda-redes Rodrigo Moura (ex-Trofense), o lateral-direito Sylla Habib (ex-União de Leiria) ou o médio Hélder Morim (ex-Leixões).

O conjunto de Trás-os-Montes apostou ainda em renovações com jogadores que foram importantes para a quarta subida à I Liga da história do clube, ao manter o guarda-redes Paulo Vítor, os médios João Teixeira e Obiora e o lateral João Correia.

Em sentido contrário, a maior baixa é a saída do avançado Wellington, melhor marcador dos flavienses na temporada passada, com 13 golos.

O primeiro teste do Desportivo de Chaves é em casa, no domingo, às 20:30, para medir forças com o Vitória de Guimarães, já lançado devido às partidas da Liga Conferência Europa.

Na última estadia no principal escalão, os transmontanos surpreenderam e, após a manutenção com um 11.º lugar em 2016/2017, seguiu-se um sexto lugar na temporada seguinte, antes do mau campeonato em 2018/2019 que resultou na descida.

Em 16 participações, os transmontanos atingiram a glória na década de 1980, quando, na temporada 1986/1987, atingiram o quinto lugar e a qualificação inédita para a antiga Taça UEFA na época seguinte.



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