Para já, essa actualização vai ser testada nas camadas mais jovens e vai funcionar mais ou menos nos seguintes moldes: as crianças inscritas que queiram participar no programa comprometem-se a realizar pequenas acções de melhoramento ao nível da escola que frequentam ou da freguesia onde residem, tais como plantar árvores, limpeza de jardins, ou outras, e, em contrapartida, recebem visitas gratuitas para bibliotecas públicas, museus, piscinas... O controlo das actividades cívicas realizadas pelas crianças vai ser coordenado a partir de um cartão anual de cooperante do programa.

O projecto está a ser desenvolvido de forma faseada. Por isso, para já, está a ser criada uma base de dados, criada a partir de um inquérito feito a pais e alunos, e com a qual se pretende conhecer o que as crianças estão dispostas a \"oferecer\" ao projecto e também o que pretendem receber dele. Prevê-se que esta informação esteja concluída em Dezembro.

Depois, em Outubro, \"para que integrem o espírito do projecto\", professores e educadores das escolas frequentadas pelas crianças em questão vão receber formação profissional, que será ministrada por voluntários da Emet, com especialização pedagógica, para depois pÎr em marcha o programa.

Por enquanto, o Inter-Ajuda destina-se apenas a crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos de idade. No entanto, a ideia da Câmara e da Emet é alargar o programa a toda a população do concelho.

O projecto está a ser coordenado pela responsável da Emet, a antropóloga Graça Calvão, que acredita no seu \"sucesso\" , já testado em outros países europeus. Além disso, defende que é de \"financiamento e manutenção fáceis\".



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