Jorge Moreira, de 43 anos, trabalhava numa empresa de produtos congelados em Bragança, e foi detido depois de ser intercetado no aeroporto de Santiago, e obrigado a regressar a Espanha.
Segundo a Agência Lusa, o português é acusado pelas autoridades libanesas de introduzir no país 2,7 toneladas de nitrato de amónio que provocou, a 4 de agosto de 2020, a explosão que matou 215 pessoas e 6.500 ficaram feridas.
Jorge Moreira era procurado pela Interpol, depois do Líbano ter pedido a sua detenção e extradição.
Jorge Moreira vivia em Paços de Ferreira, mas passava grande parte do tempo em Bragança, onde está sediada a empresa de produtos congelados na qual exercia as funções de diretor desde 2016, depois de deixar de trabalhar numa Fábrica de Explosivos em Moçambique.
Alegadamente, Jorge Moreira, enquanto funcionário na Fábrica de Explosivos em Moçambique, encomendou 2,7 toneladas de nitrato de amónio que nunca chegaram ao destino.
O caso vai ser encaminhado para as autoridades libanesas.
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