Mota Andrade está convicto de que o primeiro-ministro não vai aprovar o regulamento apresentado pelo ICN para o Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho.

O deputado e líder do Partido Socialista no distrito de Bragança conta com a oposição do executivo a uma proposta que, segundo ele, causaria inúmeros danos à região.

Mota Andrade considera inaceitável que projectos como a instalação de parques eólicos, mini-hídricas, ou a barragem de Veiguinhas possam ser inviabilizadas pelo que considera ser um fundamentalismo exacerbado do Instituto de Conservação da Natureza.

Depois de ter prometido argumentar nesse sentido junto do Governo, o deputado está agora seguro que o diploma não vai passar em conselho de ministros.
Mota Andrade diz que o PS de Bragança não está contra o Insituto de Conservação da Natureza, mas contra alguns que dele fazem parte e que pensam poder gerir as questões do ambiente, sentados num gabinete em Lisboa.

O Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho encontra-se em consulta pública e tem sido contestado por diversas entidades, por limitar a exploração de energia eólica e hídrica na área protegida.
Para além disso impõe regras que foram consideradas muito restritivas pelas populações que habitam na área rotegida.



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