Na madrugada de 14 de Fevereiro de 2004 a PSP afectou uma rusga às três maiores casas de alterne de Bragança, que culminou com a detenção dos três empresários agora julgados e de um quarto julgado ainda no ano passado. O responsável pelo terceiro estabelecimento ainda não foi encontrado pelas autoridades.

Esta operação aconteceu na sequência de um mandado do Tribunal daquela cidade, que vinha desenvolvendo investigações desde 2002.

A fiscalização a este tipo de bar aumentou desde que, em Maio de 2003, surgiu o auto-denominado movimento \"Mães de Bragança\", liderado por três mulheres, que pressionou as autoridades de Bragança sobre a permanência de dezenas de brasileiras que se dedicavam à prostituição. O assunto levou o governador civil a pedir um reforço da fiscalização nos estabelecimentos conotados com aquela prática.

O caso atingiu tal dimensão que chegou a ser tema de destaque da revista norte-americana Time, que numa reportagem apontava Bragança como o novo ponto de prostituição na Europa.



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«Mães de Bragança» chamaram a atenção para os bares de alterne

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