Terminam hoje, no Arquivo Distrital de Bragança, as II Jornadas de Preservação e Salvaguarda dos Bens Culturais, subordinadas ao tema «Inventariar para salvaguardar uma identidade construída».
Na sessão de abertura, que contou com a presença do bispo Bragança-Miranda, D. António Montes, foi abordada a importância da inventariação e catalogação do património da Igreja, como forma de atingir um equilíbrio entre a defesa e valorização dos bens móveis e imóveis da diocese.
De acordo com o prelado, todo o património religioso está a ser preservado pela diocese em conjunto com algumas entidades públicas, como as Câmaras Municipais.
Segundo os organizadores das jornadas, a conservação dos bens religiosos permite que todos estejam cientes daquilo que possuem cultural e religiosamente. Por isso, a salvaguarda e inventariação do património é decisiva em caso de extravio, pois facilita a recuperação dos objectos.
Há quatro anos à frente da diocese, D. António Montes, recorda a notória preocupação, por parte da Igreja, Câmaras Municipais e populações, relativamente ao restauro dos bens móveis e imóveis. Prova disso, são as diversas intervenções em capelas e igrejas que têm acontecido um pouco por toda a região.
Como este tipo de trabalhos é bastante dispendioso, a diocese tem estabelecido parcerias com autarquias e com a Administração Central, tendo em vista a comparticipação das obras.
Recorde-se que, ainda que se trate de património religioso, os bens são de utilidade pública, daí que seja necessária a ajuda e cooperação de todos.