Os cinco arguidos detidos na sequência do encerramento da discoteca Bruxa, em Bragança, saíram ontem em liberdade mediante o pagamento de cauções não especificadas pelas autoridades e ficaram sujeitos a diversas medidas de coacção.

Recorde-se que os cinco arguidos são suspeitos de ligação à exploração daquele estabelecimento conotado com a prática de alterne que, na madrugada da passada terça-feira, foi alvo duma operação conjunta do Ministério Público, PSP e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Segundo disse à agência Lusa fonte policial, os suspeitos, três homens e duas mulheres, foram ouvidos em primeiro interrogatório judicial até por volta das cinco da manhã.

De acordo com a fonte, o Tribunal aplicou a todos o termo de identidade e residência e a alguns a obrigação de apresentações periódicas às autoridades policiais e pagamento de cauções, que a fonte não soube quantificar, nem relativamente ao montante nem ao número de arguidos.

Os indivíduos, três homens e duas mulheres, podem vir a ser acusados de vários crimes, entre os quais lenocínio e apoio e fomento à emigração ilegal.

Durante as buscas também foram identificadas sete brasileiras em situação ilegal. Após serem ouvidas pelo tribunal de Bragança, as jovens saíram em liberdade, aguardando a conclusão do processo de expulsão do país.
As brasileiras foram ainda ouvidas em processo de memória futura para apurar se, realmente, se praticava prostituição na Bruxa.

Recorde-se que a operação de terça-feira envolveu 30 agentes e resultou na selagem das portas da discoteca e dos apartamentos que se situam nos andares de cima, onde as autoridades suspeitam que se praticava prostituição.
Nas buscas à Bruxa e andares superiores foram apreendidos diversos artigos relacionados com esse crime.

As autoridades efectuaram, também, três buscas domiciliárias, tendo sido apreendidos documentos, uma quantidade significativa de dinheiro e cinco automóveis de alta cilindrada.



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