Dois homens foram detidos, na zona de Bragança, por alegadamente terem originado um incêndio florestal com uma queima de sobrantes que se descontrolou, informou hoje a GNR.
O Comando Territorial de Bragança divulgou hoje que as detenções ocorreram, na quinta-feira, depois de um alerta a dar conta da existência de um fogo numa aldeia deste concelho.
O Núcleo de Proteção Ambiental da GRN deslocou-se ao local e identificou e deteve os dois homens, de 57 e 61 anos, pelo crime de incêndio florestal, ao apurar que o fogo teve origem numa queima de sobrantes florestais realizada pelos detidos.
A GNR apurou que a queima “não tinha sido previamente comunicada”, como obriga a legislação em vigor, “e que estava a ser realizada sem a adoção das medidas de segurança necessárias, acabando por se estender à vegetação envolvente”.
O incêndio consumiu, segundo ainda a GNR, “cerca de 450 metros quadrados de vegetação”.
Os detidos vão ser presentes hoje ao Tribunal de Bragança.
A ação que levou à detenção dos dois homens contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Bragança.
A GNR alerta que “a realização de queimas e queimadas tem que ser previamente comunicada à autarquia local através de plataforma informática e durante a realização da mesma devem ser adotados todos os cuidados para que decorra em segurança”.
“A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva, com o envolvimento de toda a população e demais entidades públicas e privadas, na salvaguarda da vida humana e na segurança do património de Portugal e dos portugueses”, salienta em comunicado.
Aquela força de segurança lembra que “as queimas de sobrantes são uma das principais causas de incêndios em Portugal” e que “em qualquer altura do ano é proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrícola sem pedir autorização ou fazer comunicação prévia”.