Dois helicópteros reforçaram esta tarde o combate ao incêndio em Sabroso de Aguiar, Vila Pouca de Aguiar, que mobiliza 143 operacionais e 40 viaturas, segundo a Proteção Civil.

O fogo que deflagrou em Sabroso de Aguiar lavra desde segunda-feira numa zona de pinhal, tendo-se aproximado desta localidade, onde queimou um armazém.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), este incêndio mobilizava, pelas 16:08, 143 operacionais, 40 viaturas e dois helicópteros que estão a realizar descargas num local onde as chamas ficaram mais ativas.

No local é possível verificar que está uma tarde de muito vento e muito fumo.

O alerta para o primeiro incêndio em Vila Pouca de Aguiar foi dado pelas 07:30 de segunda-feira em Bornes de Aguiar, e a situação foi-se agravando ao longo do dia, com mais três fogos em Sabroso de Aguiar, Telões e Vreia de Jales, com as chamas a manterem-se ativas até hoje.

Esta tarde foi dado o alerta para mais um fogo neste concelho, em Alfarela de Jales, para onde foram mobilizados 32 operacionais, mas que já está em fase de conclusão.

Um relatório preliminar indica que os incêndios que deflagraram no concelho de Vila Pouca de Aguiar na segunda-feira queimaram uma área de cerca de 8.000 hectares de floresta, mato e propriedades agrícolas.

Ardeu uma habitação em Zimão, deixando um homem desalojado, foram também atingidas cinco casas devolutas, vários armazéns agrícolas, um armazém industrial e uma estufa.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A ANEPC contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.



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