Vila Real vai dispor de dois milhões de euros para a construção do centro escolar de Lordelo e a requalificação e ampliação da escola básica Prado/Ferreiros, anunciou hoje o presidente da Câmara.
Rui Santos disse que a recuperação da antiga escola de enfermagem para acolher o centro escolar de Lordelo vai custar 1,2 milhões de euros, e que, na requalificação e ampliação da escola do Prado/Ferreiros vão ser investidos cerca de 800 mil euros.
Este é, segundo o autarca, um investimento há muito aguardado porque os “territórios educativos estão desequilibrados”.
Rui Santos referiu que o arranque das obras “ainda demorará algum tempo”, porque há trâmites legais para cumprir, como o lançamento do concurso público e o visto do Tribunal de Contas.
A Câmara de Vila Real foi uma das que hoje assinou contratos-programa com o Ministério da Educação, no âmbito da reprogramação dos fundos comunitários, para a intervenção em estabelecimentos de ensino.
“Há ainda um compromisso, através de um protocolo que será assinado entre a Câmara Municipal de Vila Real e o Ministério da Educação para a recuperação do pavilhão gimnodesportivo da Escola Diogo Cão”, acrescentou Rui Santos.
Cinquenta escolas dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real, Porto e Aveiro vão ser alvo de intervenções no valor de 39 milhões de euros, no âmbito da reprogramação do Portugal 2020.
A cerimónia de assinatura destes contratos-programa realizou-se hoje, em Vila Real, e foi presidida pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Antes da cerimónia, o ministro foi visitar as obras que estão em curso na Escola Secundária de São Pedro, no centro da cidade de Vila Real, e que resultam de um acordo de parceria entre o município e o Ministério da Educação.
A obra na Escola de São Pedro representa um investimento de 4,5 milhões de euros e visa resolver problemas de infiltrações, perdas energéticas e falta de acessibilidades neste estabelecimento construído há 60 anos.
“A obra está a decorrer com algum atraso porque o empreiteiro se tem queixado de dificuldade de recrutamento de mão-de-obra”, referiu Rui Santos.
A diretora da Escola de São Pedro, Rita Mendes, apontou o início do próximo ano como a data para a conclusão dos trabalhos e realçou que a requalificação e modernização do estabelecimento de ensino é “um sonho de longa data”.
Após a intervenção serão mantidas as 43 salas de aulas e reorganizados os espaços do edifício principal. Serão também construídos elevadores, novos balneários e campos de jogos, um novo e maior pavilhão desportivo e a biblioteca passará para perto da zona social dos alunos e terá vidraças para a tornar mais atrativa.
Foto: CMVR