O traçado da A24 em Vila Pouca de Aguiar e que teve um custo adicional de 100 milhões de euros, deveu-se a uma falha de planeamento e não a uma alcateia de lobos como na altura foi veiculado.

Esta conclusão foi divulgada pelo ICN depois do jornal o Público ter editado uma reportagem sobre esta matéria.
Em declarações à agencia Lusa, o gabinete de comunicação do ICN referiu que a alteração ao projecto inicial se deveu a um problema de planeamento.

Quem sempre se mostrou contra o traçado da A24 no troço que atravessa Vila Pouca de Aguiar foi o autarca Domingos Dias. O edil sempre foi apologista da solução que permitia a via atravessar o Alvão, defendendo que a alcateia de lobos que estive inicialmente na origem da alteração do traçado poderia ser protegida de outra forma.

Uma opinião que o edil mantêm acrescentando que lamenta que o ICN tenha divulgado agora que a mudança do traçado tenha sido devida a uma falha de planeamento.
Hoje o concelho de Vila Pouca está a ser atravessado por um grande viaduto, uma enorme armação de betão, que deixa perplexa toda a população. Domingos Dias continua a defender que se desperdiçou demasiado dinheiro neste troço.

Para agravar esta situação o presidente de câmara aguiarense entende que caso o traçado tivesse seguido pelo Alvão, neste momento a A24 já estaria a funcionar e com menos custos.
O autarca lamenta que o Estado tenha gasto mais do que o necessário na construção do troço da A24, que atravessa o seu concelho.



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