Vinhos do Douro em destaque nos 30 Produtores a Descobrir no Mundo - Lavradores de Feitoria eleita na exclusiva lista da Wine Spectator.
Passaram quase 17 anos desde a criação da duriense Lavradores de Feitoria – que produz vinhos das marcas Lavradores de Feitoria, Três Bagos, Quinta da Costa das Aguaneiras, Meruge, Gadiva e Cheda – e o reconhecimento tem chegado ano após ano, dos quatro cantos do mundo e a vários níveis, mas nada fazia prever o que se segue.
A empresa que engloba e faz a gestão de 15 lavradores e 19 quintas acaba de ser eleita como um dos “30 Produtores a Descobrir no Mundo”. Quem o diz é a bíblia mundial dos vinhos, a conceituada publicação norte-americana Wine Spectator.
Ao lado de grandes nomes mundiais, a Lavradores da Feitoria é a única empresa portuguesa a integrar esta exclusiva lista, fazendo valer uma aposta que muitos achavam que “não fazia sentido”: a de união e de partilha comum de saberes. Um exemplo a seguir em Portugal e no “Velho Mundo” dos vinhos.
Segundo a Wine Spectator, a região do Douro assistiu nas últimas duas décadas a um boom no que toca à qualidade dos seus vinhos, mas o sucesso financeiro nem sempre acompanhou essa realidade. A Lavradores de Feitoria, fundada em 2000, surgiu na tentativa de trazer alguma estabilidade financeira para alguns dos pequenos produtores e viticultores da região. Os resultados estão à vista: com a produção de vinhos de elevada qualidade e com a Lavradores de Feitoria a integrar o 7.º lugar no que toca à exportação de vinhos DOC Douro, ao lado de gigantes do sector.
Com sede, escritórios e adega em Sabrosa, a Lavradores de Feitoria tem uma estrutura da qual fazem parte 20 propriedades distribuídos pelas três sub-regiões do Douro: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. Desta forma é possível ter à disposição um vasto conjunto de terroirs – com as mais variadas altitudes, exposições solares, castas e idades– e, por conseguinte, uvas que se traduzem numa gama de vinhos de elevada qualidade com uma excelente relação preço/qualidade.
No artigo publicado nesta última edição da Wine Spectator, Olga Martins, CEO e Directora Comercial da Lavradores de Feitoria, refere que “o nosso objectivo foi, desde início, o de criar vinhos elegantes e equilibrados que possam melhorar com o passar dos anos. O ponto de partida passa obrigatoriamente pelo compromisso que temos com a excelência e tradição do Douro”.
Vinhos com a assinatura do director de enologia Paulo Ruão, onde se inclui o ‘Três Bagos Grande Escolha tinto 2011’, que a Wine Spectator classificou com 92 pontos, e o ‘Meruge tinto 2013’ que obteve 91 pontos.
Sobre a Lavradores de Feitoria:
A Lavradores de Feitoria, Vinhos de Quinta S.A. é um projecto único, criado em Setembro de 2000 e que resultou da união de 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Douro, repartidas pelas três sub-regiões (Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior). Actualmente compõe a estrutura da empresa 47 accionistas, dos quais 15 são produtores, e 19 quintas, uma delas já adquirida com o capital da empresa. Juntos, somam uma área total de vinha superior a 600 hectares.
Estes produtores – com participações distintas no capital da empresa, sob uma só marca, uma só adega e uma só equipa de enologia – juntaram-se para partilhar recursos e criar sinergias de forma a conseguirem o que sozinhos não conseguiriam. Pela primeira vez no Douro, um grupo de convictos durienses associou saberes e experiências, inovação e tradição. Um esforço conjunto e solidário que marcou uma nova época para o Douro.
Partilha e associativismo, concertados de uma forma moderna, razoável e inteligente, são os valores subjacentes à Lavradores de Feitoria. O objectivo foi, desde o início, o de criar vinhos equilibrados, elegantes e com potencial de envelhecimento, tendo por base um compromisso declarado com a excelência e tradição do Douro. Todos os vinhos da Lavradores de Feitoria – desde o grande consumo até à grande guarda – são equilibrados, elegantes e orientados para a boa gastronomia, mas sempre com um cunho do carácter do Douro.
Na Lavradores de Feitoria são produzidos vinhos de lote e o que chamamos vinhos de terroir. Os primeiros – sob as marcas Lavradores de Feitoria, Gadiva, Cheda e Três Bagos – são feitos a partir de uma rigorosa selecção das uvas das diversas quintas e revelam a complexidade, a riqueza e a tradição de lote dos vinhos do Douro. Já os vinhos de terroir, nos quais se incluem as marcas Meruge e Quinta da Costa das Aguaneiras, pretendem reflectir o carácter e individualidade de uma determinada parcela de vinha.