Cerca de 12 toneladas de ferro velho foram roubadas, na semana passada, pela calada da noite, na aldeia de Campo de Jales, concelho de Vila Pouca de Aguiar.

Esse material era composto, designadamente, por portões, barras e grades em ferro, rodas e outras peças de antigas vagonetas utilizadas nos trabalhos de extracção de ouro nas minas de Jales e partes de antigas estruturas mineiras. Encontrava-se depositado há algum tempo num espaço próximo da área mineira desactivada.

O material desaparecido seria encontrado, anteontem, numa sucata próxima da cidade Chaves (ou seja, a uma distância de quase 40 quilómetros), depois de investigações levadas a cabo pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Vila Real, com o apoio de efectivos da mesma força de segurança de Vila Pouca de Aguiar.

O dono da sucata furtada, residente em Vila Pouca de Aguiar, tinha adquirido o material num leilão e está ligado ao comércio do ferro-velho.

Ao que o JN apurou, as 12 toneladas de sucata foram levado numa carrinha por um homem de etnia cigana e também dono de uma sucata em Chaves. A grande quantidade de ferro-velho a transportar obrigou a que o assalto fosse feito em dois tempos, ou seja, durante duas noites, presumindo-se que vários indivíduos terão participado nessa operação.

Confessou o furto

Depois de terem sido alertados para o furto, militares do NIC de Vila Real entram em cena e chegaram ao ladrão, natural de Chaves. Ao que apurámos, terá confessado o furto, assumindo, aliás, a obrigação de voltar a colocar em Campo de Jales as 12 toneladas de sucata a que tinha deitado a mão.

Em termos de mercado, o material furtado poderia chegar aos 2500 euros. Valor justificado pelo qualidade da sucata em causa. Refira-se que, desde o encerramento das minas de Jales, os equipamentos (estruturas de ferro) têm pontualmente desaparecido. De salientar que o assunto está agora sob a alçada do Tribunal Judicial de Vila Pouca de Aguiar, que irá elaborar o respectivo inquérito.



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