Em Junho do ano passado, foram rescindidos amigavelmente os contratos com 12 funcionários, cinco homens e sete mulheres, dos 26 que na altura trabalhavam na unidade de Macedo de Cavaleiros. Um facto que provocou a queda da produção de 100 mil litros de leite pasteurizado por dia, para 50 mil, quantidade que corresponde ao trabalho diário de sete horas, quando antes a fábrica, com a ocupação plena do equipamento a 97 por cento, chegou a trabalhar 21 horas por dia.
A estrutura continua em condições de produzir a mesma quantidade que anteriormente, mas tal só seria possível com mais pessoas a laborar. No entanto, ao que tudo indica, a política da empresa será manter esta unidade a funcionar durante o tempo que demora a construir a nova fábrica de Vila do Conde, apesar de, no mês de Janeiro, 50 por cento da produção da Central de Macedo de Cavaleiros ter tido como destino o mercado de Espanha, um facto que revela a utilidade estratégica da referida unidade.
Face aos rumores que circulam acerca do encerramento da Lactogal em Macedo de Cavaleiros, o presidente da Câmara Municipal, Beraldino Pinto, já manifestou a sua vontade de reunir com a direcção da empresa, sediada em Vila do Conde. Mas como até ao momento essa reunião ainda não foi agendada, os 14 trabalhadores que ainda restam mostram-se preocupados com o seu futuro, que dizem não passar pela sua transferência para aquela cidade do Vale do Ave.