O Partido Socialista de Vila Real criticou, ontem, o Executivo municipal e o vereador da Educação pela forma como encaram os problemas do primeiro ciclo no concelho.

Adriano Vítor Hugo, presidente da Concelhia do PS, diz que \"desde os edifícios, ao mobiliário, equipamento, materiais pedagógico-didácticos, auxílios económicos e actividades extracurriculares, tudo é de uma pobreza franciscana\". O líder do PS considera que, \"apesar de há quase um ano se saber quais as escolas que iam encerrar, nada foi feito para garantir boas condições aos alunos, por acção e omissão propositada do vereador do pelouro\". O PS lembra, ainda, que \"são mais de 900 os alunos que só têm aulas de manhã ou de tarde, tendo os pais de pagar ATL\".

Nazaré Pereira declina as críticas e garante que \"apenas 150 crianças de Mateus e Abambres têm aulas só num período\". Lembra que \"melhores meios implicam a construção de novas escolas, mas a carta escolar esteve ano e meio numa gaveta no Ministério da Educação e por isso o processo ainda não avançou\".

Já os socialistas dizem que \"a carta educativa não existe. O que há é um documento que pode servir de base à mesma, que ainda está a ser discutido, mas que não cumpre o que está estipulado na lei\", acrescenta o vereador socialista Artur Vaz.

Este ano, encerraram no concelho de Vila Real 25 escolas do 1.º Ciclo. Mantêm-se 57 em funcionamento.



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