Teve lugar no Teatro Auditório Municipal de Alijó, no dia 24 de Janeiro, uma reunião de trabalho onde foi apresentado o protocolo para a Qualificação dos Recursos Humanos do Douro, que irá ser assinado e que envolve sete instituições.
Organizado pela Estrutura de Missão para a Região Demarcada do Douro e pela Agência Nacional para a Qualificação, o protocolo conta ainda com a colaboração da Direcção Regional de Educação do Norte, em representação de 27 Concelhos e dos seus estabelecimentos de ensino, o Instituto de Emprego, o Turismo de Portugal, em especial as escolas de turismo do Douro, a Direcção Regional da Agricultura do Norte e a Direcção Regional do Turismo.
Este documento pretende incentivar a colaboração entre estes organismos com o objectivo de sensibilizar os actores regionais e a população em geral para o papel do conhecimento nos processos de desenvolvimento regional através do reforço da procura e da oferta de formação qualificante em domínios relevantes.
Contando com a presença de muitos representantes de diversos estabelecimentos de ensino da região duriense, a apresentação deste protocolo contou com a abertura do Presidente da Câmara Municipal de Alijó, que aproveitou a ocasião para elogiar a iniciativa, pois acredita que deste modo se desenvolverão factores para atrair recursos humanos qualificados, mas mais importante, qualificar os recursos humanos do Douro de modo a parar a sangria demográfica a que se vem assistindo.
Artur Cascarejo pediu ainda à Estrutura de Missão do Douro que ajude os municípios a encontrar soluções para o equilíbrio necessário entre a conservação da paisagem Património da Humanidade e o desenvolvimento local. Referiu a necessidade de investimento, sobretudo na área da agricultura e do turismo para que haja mais alegria, mais conhecimento e mais qualificação, para em definitivo colocarmos a região do Douro no patamar que merece, em vez de ser conhecida como uma das regiões mais pobres e desqualificadas.
Segundo Ricardo Magalhães, quem cá habita deve ter o papel principal no desenvolvimento da região e esse desenvolvimento tem que começar na escola, com o apoio de toda a comunidade, para acabar com a falta de conhecimento que vem retardando o desenvolvimento regional.
Segundo Luísa Orvalho, representante da DREN devem ser criadas as condições para se desenvolver o empreendedorismo, nomeadamente com a criação das lojas do cidadão de segunda geração, de forma a apoiar os jovens que queiram iniciar os seus projectos.
O momento para esta aposta na formação é também premente, tendo em vista o novo Quadro de Referência Estratégico Nacional e todas as problemáticas da educação, da formação e do emprego, especialmente nas actividades relacionadas com o vinho, turismo e cultura, bem como as oportunidades políticas e os instrumentos de apoio à qualificação.