Decorreu mais um encontro temático, no auditório Municipal de Mirandela, desta vez direcionado ao Turismo, enquadrado na Estratégia de Internacionalização e Abordagem a Mercados Prioritários para os Recursos Endógenos e Produtos Turísticos das Terras de Trás-os-Montes, iniciativa promovida pela Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes.
Esta ação teve como objectivo analisar a situação atual dos setores em questão no que respeita à internacionalização, debater as principais questões estratégicas relacionadas com a abordagem dos mercados externos.
Rui Pedro Gonçalves, Diretor Executivo da Associação de Turismo do Porto e Norte (ATP), unir todos os autarcas e as comunidades intermunicipais para um objetivo comum: promoção Externa da Região Norte como um todo, em que a Associação de Turismo do Porto e Norte poderá ser o elo de excelência para concretizar a união de todos estes agentes.
«Desenvolver ações de promoção isoladas e individualizadas, sejam pelas autarquias, sejam pelas CIMS, é desperdiçar dinheiros públicos», alertou Rui Pedro Gonçalves.
Este responsável da ATP disse ainda que, continuar em insistir com a criação sistemática de marcas e submarcas territoriais para a promoção externa é criar uma “manta de retalhos” no território que os operadores turísticos internacionais não entendem. «Ora isso não é benéfico para a região Norte do país», observa.
«É preciso concentrar a promoção e os recursos financeiros em uma única entidade, a fim de facilitar a interlocução do território com os operadores turísticos, para fortalecer a capacidade promocional do território no exterior, e colocar a Região Norte com os recursos para competir com outros destinos. E que a Associação de Turismo do Porto e Norte é a entidade com as competências para esse efeito. A marca distintiva de Região Norte deve ser a única marca que nos deve unir na promoção do território no exterior», concluiu Rui Pedro Gonçalves.
Recorde-se que a Associação de Turismo do Porto e Norte tem como missão promover, nos mercados internacionais, a Região Norte como destino turístico sendo, a única organização, com competências e certificada para esse efeito pelo Turismo de Portugal.
Houve ainda lugar para um debate onde a conclusão foi unânime: é necessário investir na qualidade, acrescentar valor, cooperar e estabelecer parcerias para o desenvolvimento sustentável do turismo.