Apesar de concluído, o troço da A24 (IP3), entre Pedras Salgadas e a fronteira de Vila Verde da Raia (Chaves), num total de cerca de 30 quilómetros, já não vai ser inaugurado amanhã, feriado municipal em Chaves.

Pelo sim, pelo não, com a passagem da selecção nacional às meias-finais e com a possibilidade de Portugal disputar a final do mundial (o que acabou por não se verificar), o primeiro-ministro, José Sócrates, que ia também cortar a fita à nova Biblioteca Municipal e a Plataforma Logística, decidiu suspender a visita a Chaves. E as inaugurações previstas foram canceladas.

Os flavienses, que esperam há mais de 20 anos pela auto-estrada, terão, assim, de aguardar mais algum tempo para circular na via. Segundo o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, a nova data será agora marcada pelo gabinete de José Sócrates. O autarca acredita, no entanto, que a vinda do primeiro-ministro será para \"breve\".

Trata-se de uma pressão que, aliás, estará a ser feita pela própria concessionária da auto-estrada, a Norscut, que já fez a última vistoria à obra no passado dia 30. E por cada dia que passa perde dinheiro, pago pelo Estado, uma vez que se trata de uma Scut, ou seja, uma via em que o Estado se substituiu aos utilizadores no pagamento das portagens. De resto, a visita do primeiro-ministro já estava em adiantado estado de preparação. Depois de na terça-feira da semana passada ter estado em Chaves, o assessor de Sócrates, onde visitou as obras a inaugurar, no último domingo, foi a vez de vir ao concelho a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.

Segundo o presidente da Câmara, a governante veio \"conhecer\" a Plataforma Logística Internacional do Vale do Tâmega, uma das obras que o primeiro-ministro inauguraria na nova zona de localização empresarial, em Outeiro Seco. O equipamento foi incluído na rede nacional de plataformas logísticas e será a primeira a ficar concluída.

Já em Vidago, se viesse, amanhã, a Chaves, Sócrates assistiria à apresentação do projecto Aquanattur da Unicer, que prevê um investimento de cerca dos 48 milhões de euros nos complexos termais de Vidago e de Pedras Salgadas.



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