Grande parte das escolas do concelho de Chaves que sobreviveram à reorganização da rede escolar do primeiro ciclo, que levou ao encerramento de 39 estabelecimentos de ensino, está a ser alvo de obras de reparação consideradas prioritárias para que, no início do ano lectivo que se aproxima, esteja em condições de receber os alunos.
Parte das obras - no valor de cem mil euros - está a ser levada a cabo pela própria Câmara Municipal, através de duas equipas criadas para o efeito.
Em dez estabelecimentos, os trabalhos foram adjudicados a empresas externas. Neste caso, o investimento ronda os 250 mil euros. Parte do dinheiro para suportar as despesas com estas intervenções resultou de uma candidatura da Câmara - em colaboração com os três agrupamentos - ao Ministério da Educação. O restante está a ser suportado pela própria autarquia.
Mais material informático
Além das obras, as escolas em causa vão também receber mobiliário novo e equipamento pedagógico/didáctico como mesas, cadeiras, armários, mini-bibliotecas, entre outros, num total de 50 mil euros. Estes estabelecimentos vão também ser reforçados com mais equipamento informático, proveniente das escolas suspensas.
Os custos com as refeições dos alunos deslocados serão suportados pela autarquia. Segundo um comunicado da Câmara, o concurso internacional para a contratação da empresa que irá ficar responsável por esse fornecimento já foi lançado. Só com este encargo, a autarquia estima vir a gastar anualmente cerca de 86 mil euros, num total de 34278 refeições previstas.
Transporte assegurado
A cargo da Câmara irá ficar também o transporte dos alunos das primárias que encerraram para as escolas de acolhimento. A autarquia assegura os circuitos previstos nunca excederão os 30 minutos e que os alunos serão transportados de acordo com a nova legislação em vigor, nomeadamente, no que respeita às condições de segurança.
Esse transporte será assegurado pelos meios da autarquia e pelo aluguer a transportadores particulares e a uma empresa especializada. Margarida Luzio