A antiga residência paroquial, junto à Igreja Matriz, e um velho edifício a alguns metros de distância, próximo da galeria de arte \"Trave\", vão ser os espaços que vão acolher o Museu de Arte Sacra, que os socialistas queriam instalar no actual espaço Polis. Isto depois da autarquia proceder a obras de recuperação nos dois espaços cedidos por aquela Igreja por tempo indeterminado.
Segundo o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, a nova localização do futuro museu traz duas vantagens: a proximidade da igreja, por um lado, e a recuperação de dois edifícios da zona histórica, por outro.
Ao que tudo indica, no edifício junto à galeria serão criados uma espécie de posto de atendimento/documentação e um eventual espaço para venda de recordações. O acervo de arte sacra do concelho ficará exposto na antiga residência do pároco. Porém, João Batista não põe de parte a hipótese de o actual espaço Polis vir a acolher algumas peças de arte sacra, quando o programa chegar ao fim e \"se houver espólio que o justifique\".
Além da mudança de local, a Câmara decidiu também que o Museu de Arte Sacra não vai existir de forma autónoma, mas como valência do Museu da Região Flaviense, um espaço situado no Largo do Município mais vocacionado para objectos de arqueologia.
Para já, segundo o autarca, está a ser feito o levantamento do legado de arte sacra susceptível de vir a ser apresentado ao público. No entanto, o projecto do museu foi candidato ao programa comunitário Interreg.