A companhia de dança Esquiva estreia no sábado, em Mondim de Basto, o espetáculo “Incandescente” que aborda a problemática dos incêndios florestais e cuja receita de bilheteira reverte para os bombeiros deste concelho, foi hoje anunciado.

Trata-se, segundo explicou a companhia em comunicado, de um monólogo dançante, uma peça de teatro e dança que conta a história do fogo, a sua importância e a relação com as florestas e que aborda a problemática dos incêndios florestais.

O objetivo é, acrescentou, “desafiar consciências e propor uma reflexão sobre a importância do conhecimento do fogo e da sua função na história da humanidade”.

A Esquiva disse que o texto foi construído a partir de várias entrevistas realizadas junto de investigadores e de profissionais relacionados com as práticas de fogo, desde o combate a incêndios aos estudos das florestas.

Entre os entrevistados estão José Aranha, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Emanuel Oliveira, investigador de fogo e técnico de fogo prescrito, Conceição Colaço, especialista em educação ambiental, a artista Helena Carneiro, João Nunes, do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF), Bento Marques, comandante dos bombeiros de Guimarães, Mariana Fraga, bombeira profissional, e ainda utentes do Centro de Dia de Mosteiró, Vila do Conde.

A companhia explicou que “Incandescente” junta teatro físico, dança, marionetas de sombra, música ao vivo e artes ‘foley’ (sonoplastia), e tem direção artística e encenação a cargo de Mariana Amorim e Tommy Luther.

Tommy Luther também interpreta o espetáculo que tem estreia marcada para no sábado, no Favo Das Artes de Mondim de Basto, concelho do distrito de Vila Real.

Segundo foi anunciado, a receita da bilheteira será oferecida na totalidade à corporação dos bombeiros voluntários de Mondim de Basto.

A Esquiva Companhia de Dança é uma estrutura financiada pela Direção-Geral das Artes (DGARTES), estrutura do Ministério da Cultura.



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