Evento contou com quatro dias de feira e milhares de visitantes responderam ao apelo do município enchendo as ruas da cidade naquela que é considerada pela autarquia “a maior festa de rua do país”.
A sessão solene de abertura da Feira dos Santos de Chaves, que decorreu no passado dia 29 de outubro, contou com a presença do ministro-adjunto, Eduardo Cabrita.
Este ano, o principal certame flaviense estendeu-se ao longo de 4 quilómetros pelas artérias da cidade, contando, entre empresários e feirantes, com 580 expositores, 20 organizações locais de solidariedade social e 30 comerciantes entre comércio local, restaurantes e bares, que também se associaram ao evento com a iniciativa “Santos da Noite” e “O comércio sai à rua”. Além disso, beneficiando da reposição do feriado do dia 01 de novembro, aliada ao bom tempo, a previsão da organização estimava um número de 120 mil visitantes para os quatro dias de feira.
Na cerimónia oficial de abertura, estiveram presentes, também, o presidente da câmara, António Cabeleira, o presidente da Associação Empresarial do Alto Tâmega (ACISAT), Jorge Paulo Santos, e o presidente da Assembleia Municipal, Francisco Viegas, para além de diversas personalidades e representantes de várias entidades locais, civis e militares convidadas para o evento.
A sessão foi aberta pelo presidente da ACISAT, que agradeceu a comparência do ministro-adjunto, “cuja presença testemunha a valorização do Interior, das suas gentes, vivências, tradições e atividades económicas”. Referiu, ainda, que nesta edição a Feira dos Santos estaria espalhada
De igual forma, também o edil agradeceu a vinda de Eduardo Cabrita, salientando a sua presença como um reconhecimento do Governo em relação a este grande evento, “já conhecido como a maior festa/feira de rua do país”. António Cabeleira aproveitou, ainda, o momento para fazer algumas reivindicações em prol da Região, uma vez que “somos um território de baixa densidade populacional que precisa de se afirmar e necessita da ajuda do Governo para esse efeito”. Assim, o autarca apelou ao Governo para ter em conta nas suas reformas e no novo quadro comunitário de apoio que, à semelhança do que aconteceu em Lisboa, também a área metropolitana do Porto fosse destacada da restante região Norte, de modo a haver mais equilíbrio na distribuição de fundos. O edil deixou, ainda, nota de que é preciso atrair empresas, qualificar e requalificar serviços públicos, nomeadamente do Hospital de Chaves, de modo a contribuir para a melhoria da competitividade da Região.
Por sua vez, Eduardo Cabrita destacou a Feira dos Santos como um momento de afirmação daquilo que é “um dos grandes símbolos do potencial económico, do valor identitário e tradicional das feiras”, bem como da capacidade de Chaves se afirmar no contexto do Alto Tâmega e na relação transfronteiriça com Espanha. A valorização dos territórios é, no entender do governante, “uma prioridade para o Governo, pelo que devemos estar confiantes no potencial da Região e no seu contributo para o desenvolvimento nacional”, assegurou.
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