Naquela que foi a primeira iniciativa do género no concelho de Bragança, os livros deram lugar à leitura e a leitura deu lugar à imaginação, levando-a a sítios onde ela é tão necessária como a escola e a prisão.

 

Decorreu entre os dias 5 e 9 de março, a primeira edição da Semana de Leitura de Bragança. Promovida pelo município com a intervenção ativa do Centro Ciência Viva de Bragança, da APADI e do Conservatório de Música e Dança de Bragança, esta iniciativa nasceu de um desafio lançado pelo Plano Nacional de Leitura.

Inserida na 12ª Semana da Leitura Nacional, esta edição inédita no concelho de Bragança teve como objetivo estimular o gosto pela leitura, promovendo-a através de atividades que a valorizem não só como um ato comunicativo, mas também como um momento de liberdade e de diálogo constante entre as artes, as humanidades e as ciências.

Assim, a I Semana da Leitura de Bragança teve início com a apresentação nas redes sociais de um flashmob de divulgação, seguindo-se, ao longo de toda a semana, as apresentações de livros como o “Bestiário Tradicional Português”, de Nuno Matos Valente, “Vitinho”, de José Maria Pimentel, “Até que o amor me mate” e “7 Irmãos”, de Maria João Lopo de Carvalho”, e momentos de dramatização de obras pelos utentes da APADI, Chá com Letras, “Faz de Conto ao Contrário”, por Alexandra Vaz, Oficinas de Leitura, Casulos de Histórias e sessões de formação, entre muitos.

Para além da presença de vários escritores nas escolas, a primeira edição do projeto contou, ainda, com autênticos espaços criativos e colaborativos onde tiveram lugar momentos de leituras partilhadas, horas do conto, exposições temáticas, feiras de livro de autor, palestras, debates, dramatizações, clubes de leitores, cinema, dança e música.

Considerada um sucesso por todos os que nela participaram, a edição de estreia da Semana da Leitura de Bragança culminou com uma ação de formação na Biblioteca Municipal de Bragança para Pais e Profissionais da Educação com o tema: “O livro na Primeira Infância. O que escolher? Como Contar?”.

Tendo sido uma iniciativa dirigida a toda a comunidade local, de sublinhar que o programa contemplou, ainda, sessões de leitura que decorreram em locais tão diversos como os estabelecimentos de ensino de todo o concelho, a Biblioteca Municipal de Bragança e o Estabelecimento Prisional de Izeda, levando os livros e a literatura a diferentes públicos, de várias idades e formações. 


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