As minas de Moncorvo têm um dos maiores depósitos de ferro da Europa. Segundo as contas da empresa e do Governo, exploração mineira poderá empregar 50% da população local.

Governo vai atribuir concessão à empresa MTI por 60 anos. Investimento total na extração mineira de ferro será de 600 milhões de euros e criará 450 postos de trabalho.

A empresa que nos últimos oito anos tem estado a fazer prospeção e pesquisa de ferro em Moncorvo vai começar brevemente a explorar aquele minério. Segundo nota enviada às redações pelo Ministério da Economia, a exploração de ferro naquele local poderá contribuir com pouco mais de 100 milhões de euros para o PIB.

A MTI – Ferro de Moncorvo vai negociar com a Direção Geral de Energia e Geologia os termos específicos do contrato de exploração das minas, cujo minério se vai destinar exclusivamente à exportação. De acordo com as prospeções feitas pela empresa, no oitavo ano de trabalho será possível escoar 2.200 toneladas de ferro anualmente.

Nessa altura, as estimativas do Governo apontam para que as minas empreguem 50% da população ativa da região de Moncorvo, quer direta quer indiretamente. Moncorvo tem um dos maiores depósitos de ferro da Europa e já esteve sob a mira de empresas de exploração mineira internacionais, como a australiana Rio Tinto.

Numa primeira etapa considera-se a criação de mais de 200 postos de trabalho directos, a que acrescerão mais de 250 postos de trabalho nas etapas seguintes. Estima-se ainda a criação de 800 postos de trabalho indirectos.

A concessão da MTI situa-se entre Torre de Moncorvo e Carviçais, mais precisamente na Serra do Reboredo e Cabeço da Mua. As altitudes, nesta região muito acidentada, variam entre os 915m no Reboredo e os 350m nas proximidades de Torre de Moncorvo.

Lusa



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