Entre 27 de julho e 12 de setembro, estará patente no Centro Colombo, em Lisboa, a exposição “100 Anos Nadir Afonso”, uma retrospetiva da obra de Nadir Afonso com vários trabalhos inéditos datados entre 1947 a 2010.
A exposição apresenta obras inéditas e uma experiência imersiva única. Está patente na Praça Central entre 27 de julho e 12 de setembro.
A curadoria é de Laura Afonso, presidente da Fundação Nadir Afonso. Esta exposição, que marca a 11ª edição de “A Arte Chegou ao Colombo”, homenageia os 100 anos de nascimento de um dos mais relevantes artistas contemporâneos portugueses.
A mostra apresentará mais de 40 obras da Fundação Nadir Afonso, representando as várias fases de trabalho do pintor através de 20 pinturas — algumas de dimensões macro —, 14 guaches inéditos, nove esboços de arquitetura do artista e a maqueta do Museu de Nadir Afonso, em Chaves, projetado pelo arquiteto Siza Vieira.
Além disso, esta iniciativa terá uma experiência artística verdadeiramente imersiva e interativa. Através de técnicas de mapeamento de vídeo, propõe-se uma visita distinta pela vida e obra do artista, a partir de cinco pinturas originais de Nadir Afonso animadas cheias de luz e som.
O museu temporário para esta exposição foi projetado pelo Diogo Aguiar Studio e é a maior estrutura expositiva jamais criada na Praça Central no âmbito da iniciativa “A Arte Chegou ao Colombo”.
Nadir Afonso é uma figura de renome da arte contemporânea portuguesa, com uma obra pioneira e universal que nos seus múltiplos períodos se reconhece uma linguagem transversal.
Destacou-se no panorama internacional no âmbito do abstracionismo geométrico, e pela sua colaboração, enquanto arquiteto, com Le Corbusier e Oscar Niemeyer, figuras determinantes da arquitetura mundial. Fez parte do grupo da Galeria Denise René orientado na procura da arte cinética.