A presente exposição, onde se encena uma nova narrativa, distinta daquela que as obras tinham no museu de origem, resulta de uma seleção extensiva de obras e objetos das coleções do Museu Gulbenkian.

Obras de Armando Basto, Augusto Alves da Silva, Alberto Carneiro, Almada Negreiros, Carlos Botelho, Costa Pinheiro, Graça Morais, Jorge Barradas, Júlio Resende, Maria Beatriz, Mário Eloy, Menez, Paula Rego e Rui Sanches.

Não excluindo outros temas, nesta exposição privilegiam-se temas como o corpo e a paisagem, géneros artísticos que ao longo da historia da arte se têm manifestado através das mais variadas formas e processos, articulando-se, num e noutro caso, partindo de criações de épocas distintas e de domínios tão diversos como os da pintura e da escultura do desenho e da fotografia.

Neste conjunto fragmentário, composto sobretudo por obras de artistas contemporâneos portugueses, associam-se ainda um conjunto de objetos oriundos das mais diversas proveniências, como a Síria, a Turquia ou o Japão, que Calouste Sarkis Gulbenkian reuniu, desde finais do século XIX, numa coleção de arte muito eclética e única no mundo.

Trata-se, portanto, de um encontro interdisciplinar entre criações de arte contemporâneas e objetos de expressões, idades e vocações muito distintas, a parte das quias podemos encontrar múltiplas  ligações, sejam elas ativadas por afinidades, confrontos, correspondências ou até mesmo apropriações.

Estão expostos em dois momentos, simultaneamente no Espaço Miguel Torga, em São Martinho de Anta, Sabrosa, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, e posteriormente no Centro de Cultura Contemporânea  de Castelo Branco, projeto que integra um vasto conjunto de exposições que o Museu Gulbenkian apresenta entre 2018 e 2020, em diversos museus de norte a sul do país, retomando na génese, o conceito do extinto projeto das emblemáticas bibliotecas itinerantes

ABERTURA: 1 DE DEZEMBRO | 18H00 | ESPAÇO MIGUEL TORGA

PATENTE DE 1 DE DEZEMBRO DE 2018 A 17 DE MARÇO DE 2019



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