O Conselho de Administração do Centro Hospitalar Vila Real estranha a notícia divulgada hoje, defendendo que a capacidade da maternidade está longe de estar esgotada.

Segundo o Jornal o Público de hoje, depois do encerramento das maternidades de Mirandela e de Lamego, o Hospital de Vila Real registou um aumento de 30% de parturientes, um acréscimo de serviço que não foi acompanhado com o aumento de médicos nem de equipamentos técnicos.

O matutino refere que esta situação está já a ser avaliada pela Comissão Nacional de Saúde Materno Neonatal, e que os dados já disponíveis dão conta que os hospitais de Famalicão, Bragança, Portalegre e Vila Real não estão a ser capazes de acompanhar esta subida da procura, nem prestar um serviço de saúde de qualidade.

Carlos Vaz, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Vila Real ficou surpreendido com esta notícia, tanto mais que foi feita uma reestruturação profunda nos serviços quando foi anunciado o encerramento da maternidade de Lamego.

Quanto à falta de meios técnicos na maternidade de Vila Real, o administrador também desmente esta informação, indicando que foi feito um investimento substancial nos equipamentos de apoio à mãe e ao bebé.
Carlos Vaz garante que nos últimos meses de 2006 foram feitas obras e adquiridos equipamentos para que o Hospital de Vila Real estivesse apto para receber as parturientes da região. Por esse motivo o responsável pelo Centro Hospitalar do Nordeste deixa uma palavra de confiança às futuras mamãs.

Segundo dados do Hospital de Vila Real em média são feitos cinco partos por dia, estando a maternidade muito longe da sua capacidade máxima.



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