A FATA (Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro) é ainda filiada na CAP. Apesar de estar actualmente indiciada num processo interno de clarificação de posições, das cerca de 20 associações que faziam parte da sua estrutura, 15 abandonaram já a Federação, tornando deste modo esta organização regional muito pouco representativa em Trás-os-Montes.

A FATA não tem, portanto, o apoio dos agricultores da sua região. Mas, para a CAP, os agricultores de Trás-os-Montes não têm culpa de que um pequeno grupo de dirigentes associativos coloque os seus interesses pessoais e políticos à frente da defesa dos agricultores que representavam.

A CAP promove no próximo dia 2 de Julho, em Mirandela, a maior manifestação de agricultores de que há memória na região de Trás-os-Montes, contra a política agrícola deste governo. Esta realização deveria constituir para a FATA um motivo de orgulho e uma forma de defender os agricultores da região.

A CAP esclarece ainda os agricultores transmontanos sobre a falsidade de algumas afirmações produzidas pelos dirigentes da FATA. O Presidente da CAP não mencionou, em circunstância alguma, que se afastaria do seu cargo no caso de o ministro da agricultura não ser demitido, conforme erradamente alegam os dirigentes da FATA.

Além disso, a CAP nunca deu indicação de voto em qualquer partido político em particular, ainda que, em defesa dos agricultores e da agricultura portuguesa, recomende o voto naqueles que proponham alterar a actual política agrícola do País e, naturalmente, afastar definitivamente da governação este ministro.

Por seu lado, os dirigentes da FATA deverão assumir com frontalidade a sua posição e revelar em definitivo se defendem os agricultores e se vão aderir à manifestação da CAP, ou se preferem atacar a sua Confederação, colocando-se ao lado das políticas do ministro da Agricultura.



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